St Paul's School

St Paul’s School

A escola incentiva os alunos a criarem sua própria história. Os estudantes podem estudar de acordo com seus próprios interesses, relacionando­-os às necessidades do mundo atual. O desenvolvimento de competências como criatividade, empatia, colaboração e resiliência fazem parte do processo de aprendizado.

A escola incentiva os alunos a criarem sua própria história. Os estudantes podem estudar de acordo com seus próprios interesses, relacionando­-os às necessidades do mundo atual. O desenvolvimento de competências como criatividade, empatia, colaboração e resiliência fazem parte do processo de aprendizado.

País: Austrália
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Problema: Fundada em 1960 em Brisbane, no estado de Queensland, na Austrália, a escola particular anglicana acredita que práticas como a padronização, o uso de um único teste para medir a eficácia de um sistema de educação e o ensino de disciplinas de forma independente vão contra as necessidades do estudante do mundo atual. Outro problema combatido pela escola é a falta de preparação e de investimento nos professores.




Soluções: As práticas pedagógicas da escola são desenvolvidas de acordo com as necessidades dos estudantes, que são incentivados a desenvolver a autonomia, aplicar seus conhecimentos no contexto do mundo atual e aprender a partir de interesses e paixões pessoais.

Uma das formas escolhidas para atingir esses objetivos é através da adoção do projeto Big History, apoiado pela fundação Bill & Melinda Gates, que desafia os alunos a elaborar o próprio currículo, fazer reformulações, autoavaliações e definir as próprias metas em busca de respostas para grandes perguntas sobre a história do universo. Outro projeto, chamado Independent Studies Time (Tempo de Estudos Independentes, em tradução livre), permite que eles montem seus projetos de aprendizagem sobre um tema relacionado a artes ou a tecnologia e escolham os professores que serão seus mentores no trabalho, além de recursos e espaços necessários para o projeto. Eles também precisam participar de projetos sociais, como atividades em comunidades de baixa renda. 

A construção do aprendizado a partir de competências, como criatividade, empatia, empreendedorismo, resiliência, colaboração e persistência, ocorre pela adaptação dos estudos às necessidades do estudante, com a aplicação de rubricas para determinar a direção, o ritmo e o nível de habilidade desenvolvido. Um programa de preparação para a carreira também trabalha questões como autoconsciência, busca por oportunidades, tomada de decisão e transição entre escola e emprego.

A tecnologia é usada como suporte para o aprendizado. Além de bibliotecas, a escola tem um centro de design tecnológico, onde os alunos podem criar e desenvolver experimentos. Há várias opções de programas extracurriculares, como música, teatro, dança, esportes, xadrez, fotografia e reportagem. 

Desde 2009, a escola mantém um centro de treinamento para os professores, onde eles estudam e pesquisam práticas educacionais inovadoras. Os pais e a comunidade são participantes ativos. 




Resultados: O método de ensino da escola desenvolve nos jovens a flexibilidade e a confiança necessárias para modelarem seu próprio futuro. Prepara­-os para se adaptarem a mudanças e aos desafios do ambiente em que vivem. Forma o pensamento analítico e crítico, o trabalho colaborativo e a comunicação. A escola foi escolhida para ser um laboratório de estudos do projeto Learning Frontiers, que vai pesquisar e difundir formas de aumentar o engajamento dos estudantes australianos no aprendizado.