Projeto Minerva

Minerva Project Inc.

Com sede em São Francisco, a universidade de ponta não tem um campus e reúne jovens talentosos do mundo todo que viverão em sete cidades ao longo do curso de quatro anos. O aprendizado ocorre por meio de plataformas online, pela interação com colegas e tutores e em locais como museus e indústrias.

Com sede em São Francisco, a universidade de ponta não tem um campus e reúne jovens talentosos do mundo todo que viverão em sete cidades ao longo do curso de quatro anos. O aprendizado ocorre por meio de plataformas online, pela interação com colegas e tutores e em locais como museus e indústrias.

País: Vários países
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Problema: A ideia de criar uma universidade de ponta, com grande quantidade de aulas online, sem campus fixo e que usa os recursos disponíveis em grandes metrópoles, foi lançada em 2012 pelo empreendedor americano Ben Nelson, com assessoria do ex­-secretário do Tesouro americano e ex-­presidente da Universidade Harvard, Larry Summers. O projeto busca revolucionar o ensino superior, ao baratear os custos e ensinar jovens a pensarem criticamente e se tornarem líderes.


Shaul Schwarz

Soluções: Os cursos da Minerva não tem aulas regulares, mas seminários interativos realizados pela internet que reúnem no máximo 20 alunos para discussões avançadas com professores que podem estar em qualquer lugar do mundo. Os alunos podem definir seu currículo dentro de cinco grandes áreas ­ ciências da computação, ciências sociais, artes e humanidades, ciências naturais e negócios ­ e aprendem conceitos teóricos individualmente, através de MOOCs e outras plataformas digitais de aprendizado. Já a interação presencial com colegas fica por conta da moradia, já que os alunos vivem em dormitórios universitários tradicionais. 

Como não existe a infraestrutura comum de um campus, como área para esportes, restaurantes e cafés, a ideia é que os estudantes aproveitem a estrutura das cidades, como museus e indústrias, para aprender e se divertir. Eles também se desenvolverão através da interação com diferentes culturas em grandes metrópoles: o primeiro ano do curso ocorreu em São Francisco; no segundo (2015), os alunos se dividem entre Buenos Aires e Berlim; no terceiro, irão para Hong Kong e Mumbai; e no último ano, viverão em Londres e Nova York. Ao longo do curso, também passarão por estágios em empresas e desenvolverão projetos reais.


Shaul Schwarz

Resultados: A intenção do projeto é que os alunos se beneficiem da autonomia nos estudos e da convivência com os colegas e diferentes culturas para se tornarem grandes líderes. Como não há campus, a anuidade é de US$ 10 mil, 25% do valor cobrado pelas grandes universidades americanas. A primeira turma teve 2464 candidatos de 96 países. Foram aprovadas 30 pessoas de 14 países.