UnCollege

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O movimento defende que o jovem pode estudar e aprender sem necessariamente ter de frequentar a universidade. Seu fundador, Dale Stephens, de 21 anos, criou o programa Gap Year, voltado à busca de conhecimento fora da escola.

O movimento defende que o jovem pode estudar e aprender sem necessariamente ter de frequentar a universidade. Seu fundador, Dale Stephens, de 21 anos, criou o programa Gap Year, voltado à busca de conhecimento fora da escola.

País: EUA e Brasil
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Problema: O movimento foi criado pelo norte-­americano Dale Stephens, de 21 anos, em 2011, como uma alternativa ao modelo de ensino superior tradicional, caro, que nem sempre proporciona aprendizado prático e útil para a vida no século 21. O jovem lançou o livro “Hacking Your Education” (“Hackeando Sua Educação, em tradução livre) em 2013 em que defende que os jovens podem desenvolver a capacidade de autoaprendizado de maneira livre e independente, longe da universidade tradicional, e mesmo assim conseguir um emprego. 




Soluções: Em 2013, Dale Stephens criou o Gap Year, uma espécie de ano sabático, que teve a primeira turma em São Francisco, nos Estados Unidos, com participantes de vários países. O programa Gap Year é dividido em quatro fases, de três meses cada. Na primeira, um grupo de jovens mora e estuda junto para desenvolver habilidades de meta-­aprendizagem, que significa aprender a aprender, com o apoio de mentores. É o momento para o autodesenvolvimento, busca de informações sobre conhecimentos gerais, como filosofia, literatura e cálculo, e desafios práticos, como criar um site pessoal ou dar uma palestra. Na segunda etapa, o desafio é sair da zona de conforto, passando três meses em um local que não conheçam, de preferência outro país, com uma língua diferente. É o momento para a prática de atividades que levem ao crescimento pessoal, como trabalhar em uma fazenda ou aprender uma arte marcial. A terceira etapa é de estágio em uma organização que se encaixe no perfil do estudante. O jovem conta com a rede de contatos do UnCollege para conseguir o trabalho. Na última etapa, os estudantes são incentivados a colocar as experiências em prática, desenvolvendo um projeto real, que tenha valor, como uma exposição fotográfica, um livro ou um aplicativo. Durante todo o processo, os jovens participam de sessões de coaching.

Resultados: Os jovens desenvolvem conhecimentos sobre negócios sociais, sustentabilidade, marketing, técnicas de como falar em público, conceitos básicos de programação e como criar sites e blogs. O Brasil iniciou uma turma em 2014, com 5 estudantes. O segundo grupo terá 15 alunos. Outros países também se preparam para implantar o projeto, como África do Sul e Canadá, que prevêem começar o programa em junho de 2015, e Suécia, que ainda não tem data para o lançamento.