School 21

School 21

Escola que usa método de educação por projetos para engajar os alunos, trabalha habilidades socioemocionais, como resiliência e autoconfiança, e desenvolve características indispensáveis para um futuro de sucesso, como saber se comunicar.

Escola que usa método de educação por projetos para engajar os alunos, trabalha habilidades socioemocionais, como resiliência e autoconfiança, e desenvolve características indispensáveis para um futuro de sucesso, como saber se comunicar.

País: Reino Unido
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Problema: Criado no século 19, a educação tradicional mudou pouco desde então. Está ultrapassada e aplica um sistema industrial, que atende os alunos em grandes grupos e os faz se conformarem, ao invés de lhes dar oportunidades para crescer. Isso acaba empurrando os jovens para fora da escola, com poucas qualificações e sem as ferramentas necessárias para chegar ao sucesso. O objetivo da School 21, fundada em 2013, é fazer uma revolução no currículo escolar e na pedagogia, para ajudar a formar estudantes mais flexíveis, capazes de prosperar no século 21. Financiada pelo Estado, a escola localizada em região periférica de Londres, onde parte dos alunos é de filhos de imigrantes, foi criada por Peter Hyman, que trabalhou como conselheiro do ex-­primeiro-­ministro inglês Tony Blair entre 1994 e 2003.




Soluções: Desafios e experiências são as práticas usadas pela escola para levar seus alunos a dominarem conhecimentos de leitura, escrita, números e capacidade de analisar dados, mas também de adquirirem outras habilidades não-­cognitivas, importantes para o mundo atual. As crianças estudam por projetos, desenvolvendo atividades relacionadas com a vida real. Um projeto realizado foi o desenho de uma sala para o novo prédio da escola, de acordo com o que os estudantes entendiam que era um bom espaço para estudos. Outros exemplos são um museu de brinquedos, um projeto de astronomia, outro sobre direitos humanos e outro sobre a Primeira Guerra Mundial. Neste último, eles criaram uma exibição, com a história da guerra e organizaram um tour guiado da mostra.  

A tecnologia está presente de várias maneiras para melhorar o aprendizado dos estudantes. Eles usam iPads para analisar o trabalho dos colegas, escrevem blogs para registrar suas reflexões sobre o processo de aprendizagem, criam portfólios, desenhos e vídeos, aprendem a fazer pesquisas na internet e usam aplicativos e jogos. A escola vê como essenciais características como falar, explicar, analisar, persuadir e saber escolher o comportamento ou conduta adequados para cada situação – seja ela formal, informal, séria, divertida, emocional ou analítica. Para desenvolver essas capacidades, a escola oferece aulas de apresentação oral, em que os alunos aprendem a se expressar e a se comunicar de forma clara. Com isso, são capazes de explicar ideias e emoções aos outros na escola e fora dela, sabendo a hora de parar de falar para ouvir. Estudam ainda o ritmo da declamação de poesias, realizam atividades de contação de histórias, piadas, retórica e debates. Durante o ano, os estudantes fazem apresentações públicas.  

Os professores trabalham com turmas de 12 alunos e atuam como tutores. A ideia é que todos se conheçam na escola e que cada criança e adolescente tenha um adulto acompanhando sua jornada. As famílias são convidadas a manter seus filhos na escola desde os 4 anos até os 18 anos, para que seus estudos sejam planejados e não haja a necessidade de transições abruptas no meio do caminho.




Resultados: Os estudantes se engajam nos estudos e abraçam os projetos propostos, desenvolvendo ideias próprias e transformando-­as em realidade, como apresentações, discursos, peças de teatro, livros, entre outros. Desde o segundo ano de funcionamento, a escola recebe um número bem maior de inscrições do que o total de vagas disponíveis.