País: Austrália
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Inovação: Disruptiva
Onde: Na escola | Na comunidade |
Tendencias: Competências para o século 21 | Personalização | Experimentação | Uso do território
O projeto envolve a agência de suporte à educação da Austrália e as principais escolas do país, em parceria com a organização Innovation Unit, do Reino Unido, para buscar novas práticas educacionais, capazes de aumentar o engajamento das crianças e dos adolescentes no processo de aprendizagem.
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Inovação: Disruptiva
Onde: Na escola | Na comunidade |
Tendencias: Competências para o século 21 | Personalização | Experimentação | Uso do território
O projeto envolve a agência de suporte à educação da Austrália e as principais escolas do país, em parceria com a organização Innovation Unit, do Reino Unido, para buscar novas práticas educacionais, capazes de aumentar o engajamento das crianças e dos adolescentes no processo de aprendizagem.
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Problema: Iniciado em 2013, o projeto é uma iniciativa da agência australiana de suporte à educação, The Australian Institute for Teaching and School Leadership (AITSL), em parceria com a organização Innovation Unit, do Reino Unido, para enfrentar a falta de interesse e de engajamento dos estudantes no processo de aprendizagem. Na visão do projeto, a educação tradicional está desconectada das necessidades atuais e futuras dos jovens, das demandas dos empregadores e da era digital.
Soluções: O primeiro passo do Learning Frontiers, em 2013, foi uma pesquisa colaborativa, para gerar novos conhecimentos sobre o ensino. O resultado do estudo foi publicado no site do projeto em dois relatórios, que trazem informações sobre o que os estudantes pensam da escola e sobre como devem ser as práticas profissionais para aumentar o engajamento dos alunos no aprendizado.
Dois grandes desafios foram definidos a partir do resultado da pesquisa. O primeiro é que os educadores precisam ter suporte para desenvolverem estudantes responsáveis e capazes de aprender por conta própria. O segundo é que o aprendizado deve fazer sentido para os alunos. Além disso, quatro princípios do design foram escolhidos para nortear o trabalho: personalização, cocriação, conexão e integração.
A partir de 2014, o programa começou a criar design hubs, ou centros de design, cada um com um grupo de escolas participantes, onde novas práticas educacionais passaram a ser desenvolvidas e testadas. Cada design hub trabalha em cima de questionamentos pré-definidos: “como podemos empoderar os estudantes para que se tornem agentes do próprio aprendizado?” ou “como o aprendizado do estudante pode resultar em produtos e serviços de valor?”.
Dois tipos diferentes de escolas participam do projeto. As Lab Schools são aquelas que já usam práticas inovadoras, estão preparadas para promover grandes reformas e têm o desejo e a capacidade de trabalhar em torno dos princípios do design. Nestas escolas, todas as turmas participam do Learning Frontiers. Já as Developer Schools são as que desenvolvem e testam um número menor de novas práticas, focando em um ou mais princípios do design.
Os professores têm um papel essencial no projeto. A ideia é aumentar a amplitude e profundidade do repertório pedagógico deles, tornando suas práticas educacionais cada vez mais sofisticadas. Há vários tipos de atividades desenvolvidas por eles, como o uso do design e da prototipagem com os alunos para reimaginar o processo de aprendizagem e descobrir que práticas podem tornar o ensino mais centrado nos estudantes.
Cabe às escolas fazer as mudanças necessárias para a implementação das inovações. Já estudantes e pais são convidados a participar da escolha dos processos de avaliação e de discussões sobre o propósito da educação e sobre práticas capazes de desenvolver jovens, cidadãos e trabalhadores bem-sucedidos. O trabalho é feito em parceria com universidades, empresas, ONGs, associações de pais, de professores e a comunidade em geral.
Resultados: O programa pretende formar estudantes mais ativos, que tenham engajamento acadêmico, sendo participativos em sala de aula e entregando tarefas em dia, engajamento social, com sentimento de pertencimento à comunidade escolar e participação em atividades extracurriculares, e engajamento intelectual, capazes de resolver problemas e de se automotivarem. As cidades de Adelaide, Sydney, Canberra, Melbourne e Brisbane já contam com design hubs. Ao todo, 49 escolas fazem parte do projeto atualmente. Os resultados obtidos nesses centros serão usados para gerar uma base de dados sobre o impacto das inovações dentro e fora dos hubs e quais delas podem ser replicadas para outras escolas.