Fab Education

Fab Foundation

Movimento internacional, chamado “Fab Ed”, criado pela Fab Foundation, instituição sem fins lucrativos que reúne Fab Labs pelo mundo, cujo o objetivo é levar práticas de fabricação digital às escolas. Atua na formação de professores e na facilitação do uso de laboratórios com máquinas como impressoras 3D, fresadoras, cortadoras a laser e cortadoras de vinil.

Movimento internacional, chamado “Fab Ed”, criado pela Fab Foundation, instituição sem fins lucrativos que reúne Fab Labs pelo mundo, cujo o objetivo é levar práticas de fabricação digital às escolas. Atua na formação de professores e na facilitação do uso de laboratórios com máquinas como impressoras 3D, fresadoras, cortadoras a laser e cortadoras de vinil.

País: Global
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Problema: O ensino teórico mantém o aluno longe do que ocorre no mundo real e leva-­o a uma atitude passiva e desinteressada em relação aos temas estudados. Faz ainda com que se distancie de disciplinas como ciências e tecnologia. Um projeto educacional global, o movimento Fab Education, ou Fab Ed, procura mudar este cenário, facilitando a adoção da fabricação digital na educação formal. O objetivo é tornar o aprendizado mais prático e engajador.




Soluções: O Fab Ed dá suporte a organizações educacionais para adotarem a fabricação digital como um caminho para o ensino e aprendizado integrado de diversas disciplinas, como ciências, tecnologia, engenharia e matemática. A rede conta com mais de 450 Fab Labs, laboratórios de fabricação digital, no mundo, tendo como precursor o Center for Bits and Atoms do MIT (Massachusetts Institute of Technology). O projeto é desenvolvido em parceria com a organização americana Teaching Institute for Excellence in STEM (TIES). A sigla STEM reúne as iniciais das disciplinas de ciências, tecnologia, engenharia e matemática, em inglês.

O Fab Ed auxilia escolas e distritos escolares a alinharem a aprendizagem de fabricação digital com parâmetros de normas nacionais e estaduais de educação, construindo currículos de fabricação digital. Para isso, forma professores e facilita o uso de ambientes do tipo Fab Lab. Esses laboratórios de fabricação digital possuem máquinas, como impressoras 3D, fresadoras, cortadoras a laser, cortadoras de vinil, além de computadores, softwares e outras ferramentas que permitem a fabricação rápida de experimentos. Os educadores estimulam a cultura maker, que tem como base o fazer, a autonomia e a colaboração, para desenvolver projetos. No processo, o aluno é levado a imaginar, construir, testar, aperfeiçoar e apresentar ideias. Durante o trabalho, tem de encarar os erros que aparecem e encontrar uma solução para cada problema.

O projeto atua ainda para conectar as escolas a comunidades que já trabalham com o universo da experimentação, como a rede mundial de Fab Labs. Os estudantes são estimulados a compartilhar com os Fab Labs espalhados por 30 países suas criações, como brinquedos, robôs ou protótipos de máquinas.




Resultados: Estudantes que participam de atividades com a mão na massa consideram os projetos interessantes e úteis. Começam a refletir sobre a aprendizagem e, com isso, descobrem interesses, como a vontade de estudar ciências ou matemática. O ambiente de aprendizagem dos Fab Labs contribui para que as experiências sejam positivas e animadas. Quase metade dos professores fazem questão de retomar o programa no ano seguinte. Educadores e estudantes consideram as atividades inspiradoras.