Big Picture Learning

ONG Big Picture Learning

País: EUA, Canadá, Holanda, Austrália, Índia e Israel
Visite o Site
Inovação: Disruptiva
Onde: Na escola | Na comunidade |
Tendencias: Competências para o século 21 | Personalização | Experimentação | Uso do território

A ONG americana coloca o estudante no centro do aprendizado, a partir da implantação de currículos de ensino personalizado, de acordo com interesses e necessidades do jovem, que é incentivado a desenvolver suas paixões e fazer estágios. Há um conselheiro para cada 15 alunos. Cada estudante conta com um mentor.

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Tendencias: Competências para o século 21 | Personalização | Experimentação | Uso do território

A ONG americana coloca o estudante no centro do aprendizado, a partir da implantação de currículos de ensino personalizado, de acordo com interesses e necessidades do jovem, que é incentivado a desenvolver suas paixões e fazer estágios. Há um conselheiro para cada 15 alunos. Cada estudante conta com um mentor.

País: EUA, Canadá, Holanda, Austrália, Índia e Israel
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Problema: A ONG Big Picture Learning procura subverter aspectos do sistema convencional de educação nos Estados Unidos, na qual os alunos normalmente são colocados em turmas grandes, em que o professor está no centro e os alunos só assistem às aulas, tem currículos escolares baseados principalmente em livros didáticos e baixo envolvimento dos pais. Busca ainda motivar alunos e diminuir a evasão escolar. A organização foi criada pelos educadores americanos Dennis Littky e Elliot Washor, em 1995.


Big Picture Learning

Soluções: A organização cria e mantém ambientes de aprendizagem inovadores e personalizados dentro de escolas a partir de uma atuação abrangente, que propõe adaptações no espaço, forma educadores e dá suporte para a implantação de suas técnicas educacionais. O foco são alunos de ensino fundamental e médio, principalmente jovens de áreas urbanas com nível socioeconômico baixo. Há três princípios básicos: o aprendizado deve ser baseado nos interesses e necessidades de cada estudante, o currículo deve ser relevante aos alunos e permitir que eles trabalhem no mundo real e, por último, o desenvolvimento deles e de suas habilidades devem ser avaliados pela qualidade do trabalho que realizam e como essas atividades os transformam. 

Os estudantes passam ao menos dois dias da semana trabalhando em projetos pessoais ou fazendo estágios. O método tem a participação de um conselheiro, de um mentor e dos pais. O conselheiro, que atua com classes de 15 estudantes, trabalha com os adolescentes individualmente para ajudá­los a descobrir seus interesses e motivações. Cada jovem conta com seu próprio mentor, um profissional voluntário de qualquer área, como um engenheiro, um advogado ou o dono de um pequeno negócio, que atua como um guia nos estágios. Os pais são chamados a dar suporte e ajudar o estudante a se engajar nos estudos.  

Para que o aprendizado ocorra no mundo real, um exemplo de aplicação do projeto ocorre na escola Los Angeles Big Picture High School, de Los Angeles (EUA). Lá, os alunos aprendem geometria durante passeios pela cidade e o estudo das fachadas dos prédios. Ao invés de estudarem teatro na escola, eles saem para assistir a uma peça e depois têm uma aula no própria teatro. 

Em Denver, no Colorado, por exemplo, o jovem Jay Carter passou a estudar botânica e ciências no ensino médio depois de conversar com seu conselheiro. Para se aprofundar, ele conseguiu um estágio como pesquisador assistente no laboratório de horticultura da Universidade de Denver. No trabalho, aprendeu a lidar com novas responsabilidades e desafios, como ter de apresentar sua pesquisa em um simpósio.


Big Picture Learning

Resultados: Nas escolas de ensino médio em que a ONG atua nos Estados Unidos, a taxa de graduação é de 92%, contra 70% no restante das escolas do país. Mais de 95% dos estudantes que passaram pelo modelo de aprendizagem desenvolvido pela Big Picture Learning são aceitos na universidade. Pesquisas da organização mostram que o método aumenta a motivação dos estudantes. Com seus resultados, a organização procura influenciar decisões políticas e sistemas educacionais locais, nacionais e internacionais.