Adopt a Village

Free The Children

A organização atua em comunidades com carências nas áreas de educação, água, saúde, renda e segurança alimentar. Os programas são implementados por três a cinco anos com o objetivo de que, após este período, os moradores locais sejam capazes de continuar a se desenvolver sem ajuda externa. Atua no Quênia, Gana, Equador, Índia, China, Haiti, Serra Leoa e Nicarágua.

A organização atua em comunidades com carências nas áreas de educação, água, saúde, renda e segurança alimentar. Os programas são implementados por três a cinco anos com o objetivo de que, após este período, os moradores locais sejam capazes de continuar a se desenvolver sem ajuda externa. Atua no Quênia, Gana, Equador, Índia, China, Haiti, Serra Leoa e Nicarágua.

País: Vários países
Visite o Site

Problema: Cerca de 57 milhões de crianças no mundo em idade escolar equivalente aos anos iniciais do ensino fundamental deixam de ir à escola por diferentes motivos. Muitas meninas, por exemplo, precisam ficar em casa para cuidar dos irmãos, para coletar água para a família e cuidar da casa. Há ainda crianças obrigadas a trabalhar e outras que vivem longe da escola. O projeto Free the Children foi criado em 1995 pelo estudante Craig Kielburger, que na época tinha 12 anos, com o irmão, Marc, e dez colegas de escola, de Ontário, no Canadá. Após uma viagem à Ásia, Craig se sentia inconformado com o trabalho infantil e queria acabar com ele. Hoje, a organização internacional busca o fim dos impedimentos para que as crianças estudem e levem uma vida saudável e sustentável. Há diferentes programas. O Adopt a Village está presente em mais de 50 comunidades, com populações indígenas marginalizadas entre 200 e 7.000 pessoas, no Quênia, Gana, Equador, Índia, China, Haiti, Serra Leoa e Nicarágua. O objetivo é que todos os jovens sejam livres para atingir seu potencial máximo como agentes da mudança.




Soluções: O projeto é baseado em cinco pilares: educação, água limpa e instalações sanitárias, saúde, rendimentos alternativos, como artesanato, criação de animais e produção de mel, e agricultura e segurança alimentar. Profissionais da organização atuam nas comunidades assistidas para ajudar a implementar o modelo, que oferece oportunidades educacionais às crianças e atua em colaboração com os moradores locais para que consigam sair da pobreza. Os programas são desenvolvidos em paralelo, para que possam surtir o maior impacto possível no local. Eles constroem escolas, salas de aula, bibliotecas, poços, instalações de saneamento básico, oferecem serviços de saúde, ajudam as mulheres a desenvolverem pequenos negócios e criam soluções na área de agricultura, como treinamento e plantações. A segurança alimentar foi o último pilar a ser incluído nas prioridades do projeto.

Em educação, providenciam ainda móveis, suprimentos básicos, computadores e laboratórios para a escola e treinam professores e profissionais. A equipe da organização monitora e avalia o progresso feito durante toda a atuação no local, para garantir a qualidade e a integridade do projeto. Trabalha ainda com governos locais, ministérios da educação e líderes comunitários para garantir a sustentabilidade de todos os componentes do programa.




Resultados: Após cinco anos de intervenção, as comunidades devem ser capazes de continuar a se desenvolver sozinhas, sem a necessidade de ajuda externa. Cerca de 55 mil crianças são atendidas diariamente em mais de 650 escolas. Na comunidade de Lai, na Índia, por exemplo, o comparecimento às aulas cresceu 222% após a construção de cinco salas de aula. Em Salabwek, no Quênia, passou de 66% para 83% a porcentagem de crianças com acesso regular a uma alimentação bem preparada e com alto grau nutricional. Na mesma comunidade, passou de 27% para 50% o total de meninas que se formaram no ensino médio. Além disso, ainda em Salabwek, foi de 48% para 91% a porcentagem de famílias que adotaram hábitos saudáveis e o uso de água em casa. Ao menos 30 mil mulheres se tornaram auto-suficientes com rendimentos alternativos e programas de subsistência. Dois milhões de pessoas passaram a ter acesso a água limpa e potável. Cerca de 16 milhões de dólares foram doados para a compra de medicamentos.